Um dos mais importantes fenômenos do século 21, a Inteligência Artificial, irá promover transformações que irão moldar o futuro e impactar as experiências sociais e econômicas da humanidade. Segundo Yuval Noah Harari, autor de Sapiens e um dos maiores pensadores da atualidade, “esta é a revolução que possibilitará todas as outras revoluções das próximas décadas”.
O século 21 está só começando, mas já podemos olhar para o futuro e nos preparar para as mudanças que estão por vir, para que possamos utilizar estas mudanças a favor da humanidade e de uma sociedade mais justa. Para isso, precisamos educar, informar e desmistificar a sociedade a fundo sobre a Inteligência Artificial. E a nossa principal ferramenta é a cultura e suas manifestações artísticas.
Organizar uma exposição pode ser uma forma potente para impulsionar a reflexão sobre o tema, unindo arte, entretenimento e informação, e proporcionando uma forma atraente para aprendermos e entrarmos em contato com este fenômeno que inevitavelmente irá mudar nossas vidas.
1 . Cérebro-luz
A exposição “I.A. Inteligência Artificial. Irreversível. Agora.” visa chamar a atenção para um tema que não é tão disseminado quanto urgente, os rumos da Inteligência Artificial.
Durante toda a linha de evolução da humanidade é comum que grandes descobertas tecnológicas tenham sido realizadas a partir da observação do mundo externo, principalmente de fenômenos naturais. Dessa vez, o cérebro humano é ao mesmo tempo objetivo final, guia e meio. Essa seção é um convite à reflexão sobre a inspiração maior da I.A.
2 . Linha do tempo da I.A.
Uma cronologia que apresenta os principais momentos do desenvolvimento da I.A..
O interessante dessa linha do tempo é que muitas vezes somos surpreendidos com as datas. Por mais que a exposição se desenvolva a partir de um recorte atual, é surpreendente que a linha do tempo comece em 1927, bem antes do que a maioria das pessoas imaginaria.
3 . O que é inteligência artificial?
Mas afinal, qual é o ponto de partida?
Quando falamos sobre Inteligência Artificial, precisamos primeiro entender brevemente o que é inteligência, como foi usada para o desenvolvimento humano e como trouxe a espécie ao topo através das mais diversas tecnologias.
Por mais que ainda não haja consenso acerca da inteligência, é certo que o cérebro humano foi a inspiração para o desenvolvimento dos estudos sobre I.A., já que as redes neurais foram fundamentais para o avanço dessa tecnologia.
4 . Dados, dados e mais dados
É apenas através de grande volume de dados que o desenvolvimento da Inteligência Artificial pode se dar. Os dados são o principal alimento da I.A.
Essa coleta massiva de dados é extremamente necessária para que os algoritmos possam aumentar sua eficiência e diminuir sua chance de erro.
5 . E hoje, onde estamos?
Qual o papel da I.A. no combate a Covid-19?
Já existe um robô com cidadania na Arábia Saudita? Um grupo de cientistas trouxe um amigo de volta à vida, ao menos virtualmente, ao criar uma I.A. que responde as mensagens de texto como se fosse o jovem que faleceu prematuramente. Você sabia disso? Muitos são os fatos sobre Inteligência Artificial que não são de conhecimento geral, mas já são realidade comparável à ficção científica.
O avanço constante da I.A. se dá enquanto oferecemos, espontaneamente ou não, uma infinidade esmagadora de dados e informações sobre as nossas vidas. Existe uma linha tênue entre o quanto estamos sendo observados e o quanto estamos nos expondo.
6 . O limbo
Estamos em um momento decisivo, quando muito se discute sobre os rumos da I.A. Quando se projeta o futuro a partir da visão do avanço tecnológico, há um debate sobre as mudanças que ocorrerão na sociedade.
Existem os mais otimistas, conhecidos como utópicos e os mais pessimistas, os distópicos. O presente é uma espécie de limbo, onde ainda não sabemos para onde iremos caminhar.
7 . Utópicos x distópicos
A experiência é semelhante, o conteúdo é totalmente diferente. Em quais extremos a evolução da Inteligência Artificial pode chegar?
Como já visto anteriormente em nossa história, diversas tecnologias foram utilizadas para destruição em massa. A I.A. tem potencial incomparável a tudo que conhecemos. Por outro lado, o avanço da mesma pode ser a resposta para problemas que os humanos não conseguiram ou quiseram solucionar.
Independente do caminho escolhido, não é possível conhecer o outro lado, pois assim como na vida real, não temos como voltar atrás.
8 . Conhecimento é poder
Independente das opiniões individuais, o futuro será coletivo e, ao mesmo tempo, moldado por decisões tomadas no presente.
Os problemas que enfrentamos como sociedade atualmente estão se replicando no desenvolvimento da inteligência artificial, além das diversas novas questões trazidas por essa tecnologia.
Precisamos ser co-autores e não apenas espectadores desse processo, afinal, quanto mais geramos dados, mais a I.A. se desenvolve.
9 . Campo minado
Quando se trata de moldar o futuro da I.A., o fator mais importante será como agirão os seres humanos e, nesse sentido, quando avançamos no desenvolvimento de inteligências artificiais, estamos de fato em um campo minado, onde não sabemos exatamente onde estamos pisando.
Devemos sempre lembrar que a humanidade não deve passar o resto da eternidade desejando desesperadamente que os programadores tivessem feito algo diferente.
10 . Afinal, o que significa ser humano?
Quando as máquinas puderem fazer tudo ou quase tudo que fazemos, ao ponto de se parecerem conosco, inclusive fisicamente, o que significará ser humano?
Se voltarmos à história da humanidade, sempre tentamos explicar aquilo que não conseguimos entender. Alguns chamarão de aura, outros dirão que é a relação com a Mãe-Natureza, alguns utilizarão psicotrópicos para encontrar alguma resposta. Muitos outros dirão que é amor ou empatia. Alguns poucos experimentam a transcendência. Para outros muitos é a fé. A grande verdade é que, independente do nome que se dê, temos uma característica que não se explica, muito menos se ensina.
Equipe
I.A. Inteligência Artificial. Irreversível. Agora
Idealização - Miguel Colker
Concepção, curadoria e pesquisa - Ostra Estúdio
Realização - Araucária Agência Cultural
Direção de Arte e Expografia - Rodrigo Franco e Larissa Canesso
Desenho de Luz - Eduardo Dantas
Desenho de Som - Alexandre Elias
Produção - Paulo Dary, Rodrigo Franco e Henrique Botkay
Identidade Visual - Guilherme Telles
Produção de conteúdo e textos - Rodrigo Franco e Larissa Canesso
Revisão de textos - Mateus de Castro
Vídeo Instalação “Campo Minado” - Vini Fabretti
Instalação imersiva “E afinal, o que significa ser humano?” - The Force
Ilustrações - Ricardo Barata
Áudio-visual - Vídeo Mais
Assessoria de Imprensa - Approach Comunicação
Montagem de Cenografia - Carlos Augusto de Campos
Montagem de Luz - Belight
Araucária Agência Cultural
Diretor fin-adm - Rodrigo Wodraschka
Diretor geral - Miguel Colker
Coordenação de produção - Paulo Dary
Coordenação de com. e relacionamento - José Menna Barreto
Coordenação de design - Guilherme Telles
Analista fin-adm - Bruno Almeida
Analista de produção - Henrique Botkay
Analista de produção - Mariana Amaral
Analista de comunicação - Nathalia Mendes
Analista de relacionamento - Debora Giangiarulo
Analista de design - Romy Morgado
Analista de design - Paulo Tavares